Nesta quinta-feira, a porta da CEDAE e o centro do Rio foram palcos de um grandioso e emocionante ato de resistência e união popular. O SINDÁGUA-RJ e outros sindicatos, entidades de classe, trabalhadores(as), movimentos sociais e representantes das comunidades carentes se reuniram em frente à sede da CEDAE para dizer um sonoro não à abertura de capital da companhia — e um firme sim à água como direito, não mercadoria.
Foi muito mais do que uma manifestação: foi um poderoso símbolo da força coletiva. Centenas de pessoas participaram de um abraço simbólico ao prédio da CEDAE, demonstrando, com seus corpos e vozes, que a população está atenta, mobilizada e disposta a lutar pela soberania sobre seus recursos naturais. Em seguida, uma vibrante passeata tomou as ruas até a Central do Brasil, reunindo diferentes gerações em um só clamor: água é vida, e vida não se vende!
A presença massiva da sociedade civil organizada mostra que, quando os direitos fundamentais estão ameaçados, os verdadeiros donos da cidade — o povo trabalhador — se erguem com coragem e determinação. Foi um recado claro aos que tentam privatizar o que é público: não haverá trégua quando se trata da defesa da dignidade e do bem comum.
E a mobilização não vai parar por aqui. O ato desta quinta-feira foi apenas o início de uma jornada ainda mais intensa de resistência. As organizações sindicais, entidades de classe, movimentos sociais e comunidades continuarão unindo forças para denunciar os prejuízos da privatização da CEDAE e mobilizar ainda mais pessoas em defesa da água pública.
Novas ações já estão sendo articuladas, e cada rua, praça e espaço de debate será ocupado com a voz do povo exigindo respeito, transparência e justiça. A luta está apenas começando — e será incansável até que a água permaneça como direito de todos, não como lucro de poucos.
Este ato foi um marco. Um lembrete de que, unidos, somos muitos, somos fortes e não abriremos mão do nosso futuro. A luta continua — e segue cada vez mais forte!