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Outubro Rosa: Sindicato incentiva prevenção ao câncer de mama

O mês de outubro é um marco na luta contra o câncer de mama. Neste período acontece em todo o mundo o movimento conhecido como Outubro Rosa. O objetivo da campanha é promover o autoexame da mama para todos e da mamografia para as mulheres acima de 40 anos.

Empresas, entidades e as mais variadas instituições aderem à mobilização. Não se espante se andar pelas ruas e encontrar monumentos, prédios públicos, entre outros, estiverem iluminados na cor rosa. A ação visa chamar a atenção para a causa.

O movimento surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos, e hoje é difundido em diversos países. No Brasil, a primeira iniciativa partiu de um grupo de mulheres, em 2002, e foi marcada pela iluminação da cor rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, em 2 de outubro, na comemoração dos 70 anos do encerramento da revolução. O monumento ficou iluminado com a cor da campanha.

Anos mais tarde, entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em diversas cidades. Aos poucos, o Brasil foi ganhado a simbólica cor em todas as capitais e o mês de outubro tornou-se símbolo da luta pela prevenção e tratamento.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Conforme o INCA, o tipo histológico mais comum de câncer de mama é o carcinoma de células epiteliais, que se divide em lesões in situ e invasoras. Os carcinomas mais frequentes são os ductais ou lobulares.

No mundo, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres. Em 2018, ocorreram 2,1 milhões de casos novos, o equivalente a 11,6% de todos os cânceres estimados. Esse valor corresponde a um risco estimado de 55,2/100 mil.

Independentemente da condição socioeconômica do país, conforme o INCA, a incidência desse câncer se coloca entre as primeiras posições das neoplasias malignas femininas.

No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de mama feminina, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil.

FATORES DE RISCO

Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante.

Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes às radiações ionizantes.