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Sindágua-RJ presente e atuante na luta contra a privatização da Cedae no Dia Mundial da Água

O dia mundial da água de 2021 foi mais um capítulo na luta em defesa da Cedae pública, estatal e indivisível. O Sindágua-RJ, os demais sindicatos representantes dos trabalhadores da estatal e outras organizações da sociedade civil e moradores de comunidades carentes da Região Metropolitana do Rio realizaram uma carretada contra a privatização da companhia. Em seguida, representantes de cada entidade participaram de um encontro com o sub secretário da casa Civil, Adilson Faria.

O dia mundial da água foi celebrado pela primeira como esta data em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) a criou como um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões essenciais que envolvem os recursos hídricos que ao longo dos anos estão se tornando cada vez mais escassos ao redor do mundo.

A carreata saiu do prédio-sede da Cedae, na Avenida Presidente Vargas, e foi em direção ao Palácio Guanabara, passando por diversos pontos do Centro do Rio de Janeiro, como a Rua Riachuelo, a Lapa, o Bairro da Glória entre outros. Porém, por conta do autoritarismo do Governo Estadual, a carreta foi impedida pela Polícia Militar de chegar ao seu destino final, e o ato foi finalizado no Largo do Machado, com falas de diversos representantes entidades que estão juntas na luta pela Cedae.

“O Governo Federal quer apresentar a Cedae como joia da coroa para ser privatizada. Este ato do Dia Mundial da Água é muito simbólico para nós, temos sindicatos, representes de organizações da sociedade civil e moradores de comunidades carentes do Rio de Janeiro que sempre foram atendidos pela Cedae. Portanto, hoje é um dia fundamental para nossa luta contra a entrega da água para a inciativa privada”, afirmou Ary Girota, presidente do Sindágua-RJ.

Foram selecionados um representante de cada entidade sindical e civil presentes no ato para se encontrar com o Gabinete do Governador em Exercício, Cláudio Castro, que não estava presente no Palácio Guanabara. Com isso, quem os recebeu foi o sub secretário da casa Civil, Adilson Faria, que ouviu as reivindicações dos presentes, recebeu os documentos e prometeu buscar uma agenda com o Governador.

“Nós temos a experiência da década de 90, durante o Governo Marcello Alencar, que privatizou quase tudo no Rio de Janeiro, pois quando faltavam cinco minutos para o leilão começar, um desembargador soltou uma liminar que derrubava a privatização da companhia. Por isso, o nosso jogo tem que ser jogador até o último minuto, com prorrogação se necessário, temos que vencer mais uma batalha contra os entreguistas e privatistas que cercam a Cedae”, disse Girota aos presentes.

É fundamental defender o saneamento público e de qualidade, principalmente durante uma pandemia que já dizimou quase 300 mil pessoas no país. Nossos trabalhadores estão na linha de frente no combate ao Covid-19, garantindo qualidade de vida para a população do Rio de Janeiro.

A água e o saneamento são indispensáveis à vida, e devem ser valorizados. Outros países experimentaram o modelo de privatização, mas se arrependeram e já estão revertendo. Precisamos valorizar a Cedae, a mantendo pública, estatal e indivisível, para que leve para a população do Rio de Janeiro um serviço cada vez mais eficaz! Água é VIDA e VIDA NÃO se vende!