Na manhã desta quinta-feira (23/11), entidades de todo o Brasil, unidas em prol da defesa do saneamento público de qualidade para todos, uniram forças com diversos movimentos sociais e populares para realizar um grande ato em frente à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O motivo central da manifestação foi a oposição à privatização das empresas públicas de saneamento, uma questão que afeta diretamente a vida e o bem-estar da população brasileira.
Sob o slogan “Água é Vida, Não Mercadoria!”, milhares de manifestantes se reuniram, portando cartazes, faixas e entoando palavras de ordem que ressaltavam a importância vital do acesso à água potável e do saneamento básico para todos os cidadãos. A diversidade de participantes refletiu a amplitude do movimento, com representantes de comunidades locais, organizações não governamentais, sindicatos e outros setores da sociedade civil.
Uma comissão de dirigentes dessas entidades foi recebida pela diretoria do BNDES, demonstrando a relevância e a representatividade do movimento. Os representantes das entidades apresentaram argumentos embasados sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais da privatização do saneamento. Ressaltaram a importância de manter o serviço sob gestão pública, garantindo o acesso universal e a qualidade dos serviços oferecidos.
A água, elemento vital, é reconhecida como um direito humano fundamental, não devendo ser tratada como mera mercadoria sujeita às leis do mercado. A luta pela preservação do saneamento público é, portanto, uma luta pela preservação da vida e da dignidade de todos os brasileiros.
