Um estudo divulgado pelo Dieese em agosto mostra que a maior parte das negociações coletivas deste ano têm envolvido questões ligadas à pandemia, sendo que 55% dos instrumentos coletivos registrados de março a junho tiveram cláusulas sobre o coronavírus.
O trabalho remoto, já bastante conhecido ultimamente pela expressão inglesa home office, tem sido um dos temas mais tratados nas negociações, conforme apontou em entrevista à Rádio Brasil Atual o sociólogo Luís Ribeiro, que faz parte da equipe do estudo:
“Muitas empresas estão descobrindo o home office e querem que se torne uma prática permanente, e precisamos lutar para que isso não seja um problema para o trabalhador. As empresas não podem transferir o custo do trabalho ao empregado. Esses assuntos já estão na negociação, consequência da pandemia”.
Redução de salários e jornada e suspensão temporária do contrato de trabalho também foram abordadas nas tratativas por meio da MP 936, sendo que o reajuste salarial não foi o tema principal das negociações deste ano, segundo Ribeiro na entrevista.
Confira o estudo completo do Dieese clicando Aqui.